Os preços do açúcar na terça-feira,10, desistiram dos ganhos iniciais e caíram devido às perspectivas de fornecimentos globais robustos, depois que a Covrig Analytics aumentou sua estimativa de excedente global de açúcar para 2025/26 para 4,2 milhões de toneladas, de uma previsão de abril de 4,1 milhões de toneladas.
O contrato de açúcar bruto com vencimento em julho caiu 0,19 centavo de dólar, ou 1,1%, indo a 16,48 centavos de dólar por libra-peso, pairando um pouco acima da mínima de 16,32 centavos de dólar por libra-peso registrada na sexta-feira. Por sua vez, o contrato mais ativo do açúcar branco caiu 1%, para US$ 467,80 por tonelada.
Os preços do açúcar subiram inicialmente na terça-feira devido à força do petróleo bruto e do real brasileiro. O petróleo bruto subiu para uma máxima de 2,5 meses na terça-feira, o que beneficia os preços do etanol e pode levar as usinas de açúcar do mundo a desviar mais a moagem de cana para a produção de etanol em vez de açúcar, reduzindo assim a oferta de açúcar. Além disso, a recuperação de terça-feira do real brasileiro para um máximo de 8 meses desencoraja as vendas de exportação dos produtores de açúcar do Brasil.
Os preços do açúcar estão em tendência de baixa há dois meses. As expectativas de um excedente mundial de açúcar estão a pressionar os preços. A Cristal Union, a segunda maior fabricante de açúcar e etanol da França, divulgou na terça-feira uma queda de 62% no lucro líquido para 2024/25, prejudicada por uma queda nos preços do açúcar. Ela também alertou sobre os fracos resultados no atual ano fiscal.
Com informações da Barchart