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Atvos afirma que está atenta a novas oportunidades, mas não confirma compra de usinas da Raízen

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A Atvos, empresa controlada pelo fundo Mubadala Capital, estaria considerando apresentar uma proposta para adquirir três usinas da Raízen — t venture formada entre Cosan e Shell — segundo reportagem publicada pela Globo Rural, com base em informações da agência Bloomberg e de três fontes com conhecimento do assunto.

De acordo com a matéria, além das três usinas localizadas em Mato Grosso do Sul, também estaria nos planos da Raízen vender a unidade de Leme (SP), incorporada à companhia durante a aquisição da Biosev. A venda faria parte de um movimento mais amplo de reorganização dos ativos da empresa.

Durante a compra da Biosev, então pertencente à Louis Dreyfus Company (LDC), a Raízen assumiu o controle de 13 usinas distribuídas por cinco estados brasileiros. Agora, ao menos cinco dessas unidades estão sendo reavaliadas: quatro colocadas à venda e uma — a Usina MB (ex-Destilaria Maurílio Biagi), em Morro Agudo (SP) — que foi hibernada no fim da safra 2024/25.

Ainda segundo Globo Rural, a Raízen também vendeu 900 mil toneladas de cana-de-açúcar, anteriormente destinadas à Usina Vale do Rosário, à Usina Alta Mogiana, reforçando a estratégia de readequação do portfólio.

Na última conferência de resultados da Cosan, o grupo reconheceu publicamente que estuda a venda de algumas usinas da Raízen como forma de reduzir a alavancagem da companhia. Consultadas pela Bloomberg, a Raízen não quis comentar e o Itaú BBA — que estaria atuando na operação — não respondeu.

A Atvos, por sua vez, respondeu com a seguinte nota: “A Atvos não comenta eventuais operações financeiras em andamento, mas está sempre atenta a oportunidades de novos negócios.”

De acordo com a reportagem do Globo Rural, no mercado, a expectativa é que eventuais interessados nas usinas da Raízen sejam empresas com operações próximas, buscando integrar unidades produtivas em clusters regionais. Há também quem acredite que a t venture possa obter os recursos necessários com a venda de ativos considerados não estratégicos, sem comprometer sua operação principal.

Com informações da Globo Rural / Camila Souza Ramos
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